Parque
Nacional Tierra del Fuego: este parque é um dos principais atrativos de Ushuaia
e oferece vistas incríveis da natureza, trilhas para caminhadas, canoagem,
passeios de bicicleta, além de uma área de piquenique.
Canal
de Beagle: o Canal de Beagle é uma atração natural popular em Ushuaia e oferece
uma vista panorâmica da cidade e das montanhas circundantes. Muitos passeios de
barco estão disponíveis para explorar o canal e observar a vida selvagem, como
lobos-marinhos e pinguins.
Trem
do Fim do Mundo: este trem percorre uma das rotas mais históricas de Ushuaia,
transportando visitantes através da antiga rota do presídio de Ushuaia,
enquanto oferece vistas espetaculares da paisagem local.
Glaciar
Martial: localizado a poucos quilômetros do centro de Ushuaia, o Glaciar
Martial é uma montanha que oferece vistas incríveis da cidade e do Canal de
Beagle. Os visitantes podem fazer caminhadas guiadas, esqui ou simplesmente
desfrutar da vista.
Cerro
Castor: é uma estação de esqui localizada a cerca de 26 quilômetros de Ushuaia.
A estação tem 26 pistas para todos os níveis de esquiadores e snowboarders, e
também oferece outras atividades, como trenó de cães, snowshoeing e esqui
cross-country.
Museus:
Ushuaia tem vários museus interessantes, como o Museu do Fim do Mundo, que
mostra a história da região e sua cultura. Outro museu importante é o Museu
Marítimo, que conta a história da navegação na Patagônia e Tierra del Fuego.
Além
disso, Ushuaia também é conhecida por sua gastronomia, com muitos restaurantes
que oferecem pratos de frutos do mar e outros pratos típicos da região, além de
lojas de souvenirs e artesanato local.
Estreito de Magalhães - Chile |
Fernão
de Magalhães, também conhecido como Fernando de Magalhães, nasceu em Portugal
em 1480. Ele era um explorador e navegador famoso por liderar a primeira viagem
de circum-navegação do mundo.
Magalhães
serviu na corte portuguesa durante sua juventude, onde aprendeu muito sobre
navegação e explorou os oceanos do mundo. Ele foi convidado a se juntar a uma
expedição para as Índias Orientais em 1505, mas acabou sendo acusado de
negligência em uma batalha e deixou o serviço português.
Ele
se ofereceu para servir o rei da Espanha, Carlos V, em 1517. Magalhães propôs
uma expedição para descobrir uma nova rota para as Ilhas Molucas, conhecidas
por sua valiosa especiaria de noz-moscada, navegando pelo sul do continente
americano. O rei espanhol concordou com a proposta e Magalhães partiu em 1519
com cinco navios e cerca de 270 homens.
A
viagem foi difícil e perigosa. Magalhães enfrentou motins, tempestades e
escassez de alimentos, além de confrontos com nativos americanos hostis. Em
outubro de 1520, a expedição chegou a uma passagem que mais tarde seria chamada
de Estreito de Magalhães, permitindo que seus navios atravessassem do Oceano
Atlântico para o Oceano Pacífico.
A
jornada pelo Pacífico foi ainda mais difícil, com falta de comida e água e o
surto de escorbuto, uma doença causada pela deficiência de vitamina C.
Magalhães finalmente alcançou as Ilhas Molucas em 1521 e conseguiu comprar
especiarias valiosas, mas ele foi morto em uma batalha com os nativos locais
durante uma tentativa de impor o domínio espanhol.
Mesmo
com a morte de Magalhães, a expedição continuou e o único navio sobrevivente, o
Victoria, sob o comando de Juan Sebastián Elcano, conseguiu completar a
circum-navegação do globo, retornando à Espanha em 1522. Essa expedição mudou a
compreensão do mundo e da geografia, provando que a Terra era de fato redonda e
abrindo novas rotas comerciais pelos oceanos.
A viagem de circum-navegação iniciada por Fernão de Magalhães terminou em 8 de setembro de 1522, quando o único navio sobrevivente da expedição, o Victoria, retornou à Espanha sob o comando de Juan Sebastián Elcano. A expedição teve início em 1519 e durou três anos, tornando-se a primeira viagem de circum-navegação do mundo. Embora Magalhães tenha morrido durante a expedição em uma batalha nas Filipinas em 1521, a tripulação continuou navegando e concluiu a viagem. A jornada foi uma das maiores conquistas da história da navegação e mudou a compreensão do mundo e da geografia para sempre.
Antonio
Pigafetta (também escrito como Pigafetta), um explorador italiano, esteve
presente na expedição liderada por Fernão de Magalhães. Pigafetta serviu como
um dos poucos cronistas da expedição e foi responsável por registrar a jornada
em um diário detalhado. Ele acompanhou a expedição desde o início em Sevilha,
Espanha, em 1519, até o final em 1522, e documentou as descobertas e eventos
que ocorreram durante a viagem. Seu registro é uma importante fonte de
informações sobre a expedição e é considerado um dos primeiros relatos de viagem
da história.