África do Sul
15 a 28/07/2013
Programamos a viagem com um ano de antecedência, e isso nos
possibilitou comprar passagens aéreas com preços bem mais em conta, e reservar
todos os hotéis e passeios com mais tranquilidade, além é claro de pagar preços
menores, em razão do tempo.
Malas prontas, partimos para Johanesburgo no dia 15/07.
Foram 9 horas de voo pela South África Airwais, uma companhia muito boa, com
ótimo serviço de bordo e atendimento impecável.
SUN CITY
Nosso primeiro desafio era pegar o carro na locadora e
dirigir por 200 km até Sun city. Sabíamos que o trajeto era de estradas ruins,
alias, o único trecho de estrada esburacada, depois nós rodamos mais 2 mil
quilômetros em ótimas estradas. Nossa preocupação era o horário, pois pegamos o
carro as 15:30 hs e começaria a escurecer as 17:30 hs, portanto não podíamos
errar o caminho, pois implicaria em dirigir à noite, com o agravante da mão
inglesa. Como não poderia ser diferente, erramos o caminho, acabamos caindo
dentro de Pretória e chegamos a Sun City por volta das 8:30 hs da noite.
HOSPEDAGEM EM SUN CITY
Ficamos no complexo de 3 hotéis ( Sun City Hotel, Cascades e o Cabanas ) http://www.sun-city-south-africa.com/sun-city-hotel
O hotel oferece café da manhã incluso na diária e
restaurantes para almoço e jantar com pagamento à parte. Para quem gosta de
jogar, tem cassino com caça níquéis, mesa de poker, roletas, black jack, a área
de fumante é um cassino a parte, e para jogar nas “maquininhas”, você precisa
comprar um cartão de R20,00 ( vinte rands ) e carrega-lo com mais dinheiro para
ter acesso às maquinas. No final você devolve o cartão e eles te devolvem o
dinheiro.
PASSEIOS
O santuário dos crocodilos é uma ótima opção para se
conhecer. Todos os hotéis tem transfer para o local, e mediante o pagamento de
um ingresso ( R60 ) você terá um tour guiado pelo local. É muito interessante,
pois você poderá apreciar espécies de crocodilo muito grande, além de uma
exibição do tratador junto com os animais.
Você poderá também optar por fazer um safári oferecido pelo
hotel. Optamos por não fazer, pois nossa programação de safári estava reservada
para o Kruger Park.
JOHANNESBURG
Parada de 2 dias para conhecer alguns pontos turísticos,
dentre eles o Nelson Mandela Square, o Parque dos Leões brancos, além de shoppings
centers – o Melrose e uma boa opção. Em Johanesburgo, parada obrigatório para
almoço é no restaurante Moyo www.moio.co.za
. Comidas variadas, a preços ótimos ( 5 pessoas ao custo de R 1.000 - +/- R$
250,00 ), acompanhando um bom vinho sul africano.
LION PARK
Atração obrigatório é a visita no Lion Park, uma espécie de
reserva, localizada bem próxima da cidade, onde você poderá fazer um safári
guiado e apreciar vários bichos ( Girafas, zebras, guepardos, etc..), sendo o
mais interessante, os leões brancos. Tem também a opção de entrar no habitat
dos leões e poder tocar os filhotes com a mão. Não se preocupe, nesse local só
ficam os filhotes.
HOEDSPRUIT – PROVÍNCIA DE LIPOMPO.
O trajeto de Johanesburgo até Hoedspruit é de 500 km, e as
rodovias são muito boas, sendo aproximadamente metade delas auto pista, e o
restante mão única, muito bem conservadas e sinalizadas. Existem trechos com
pedágios, postos de combustíveis e lanchonetes em toda sua extensão. O objetivo
dessa visita era conhecer o Canyon do Blyde River, o segundo maior do mundo,
ficando somente atrás do Grand Canyon dos Estados Unidos.
Ficamos hospedados no Blyde River Canyon Lodge,( www.blyderivercanyon.co.za ) que
fica dentro da Botanical Reserve.
Opção muito interessante é fazer o passeio de barco,
descendo o rio, onde poderá apreciar o Canyon de um ângulo privilegiado. Também
é muito interessante conhecer o canyon pela parte de cima, onde poderá apreciar
a Janela de Deus. Se você for mais radical, poderá descer o rio de caiaque.
Blade River Canyon |
Blade River Canyon |
O hotel fica dentro da reserva, e o contato com animais é
inevitável. Se você tiver um pouco de sorte,
poderá compartilhar o espaço da piscina com zebras, babuínos, e outros
bichos... além de receber visitas
inesperadas na sacada do seu quanto. Não se preocupe, nessa reserva não há
leões.
Um destaque especial é o atendimento do pessoal do hotel. O restaurante elabora pratos finos e sofisticados com preços ótimos, regados a excelentes vinhos. No inverno você será surpreendido com uma bolsa de água quente que é colocada na sua cama, antes de dormir, para te aquecer nas noites frias.
Um destaque especial é o atendimento do pessoal do hotel. O restaurante elabora pratos finos e sofisticados com preços ótimos, regados a excelentes vinhos. No inverno você será surpreendido com uma bolsa de água quente que é colocada na sua cama, antes de dormir, para te aquecer nas noites frias.
PASSEIO DE BALÃO
Outra atração imperdível é o passeio de balão ( R 3000 ) por
pessoa. Às seis horas da manhã começam os preparativos para inflar o balão onde
você poderá participar dessa experiência. O voo tem duração de aproximadamente
1:30 hs, e chega a 400 metros de altura; ele também voa em altitudes mais
baixas à procura de animais pela savana. O pouso é um incógnita, pois você voa
ao sabor do vento, pousando tranquilamente no meio de plantações, onde a equipe em terra estará lhe esperando para retornar de carro ao local de decolagem.
Após a aterrissagem um brinde com chapagne, que é tradição, lhe espera e em
seguida você é levado para um farto café da manhã (tudo incluso).
Nascer do sol visto do balão. Sensação indescritível |
PESTANA KRUGER LODGE
Saímos do Canyon logo pela manhã com destino ao Pestana
Kruger Lodge (www.pestana.com). Um ótimo
hotel localizado dentro da reserva do Kruger Park, cidade de Malelane,
à beira de um rio, onde você poderá avistar hipopótamos, elefantes, e
outros bichos da sacada do quarto. Para chegar ao hotel, passamos por dentro da
reserva do parque, ( ingresso a R 204 ) por pessoa.
Pestana Kruger |
Primeiro incidente : ao avistarmos os primeiros elefantes,
paramos o carro e saímos para tirar fotos mais próximas, sem saber do risco que
corríamos. Logo em seguida avistamos uma família de girafas e saímos novamente
de dentro do carro, foi quanto um outro veiculo veio em nossa direção, e o
motorista, aos gritos pedindo para voltarmos para dentro do carro, pois o risco
de sermos atacados era muito grande. Ele perguntou se não tínhamos lido as regras
de visitação do parque.
Voltamos para o carro e fomos ler as “tais” regras,
escritas em letras garrafais. NÃO SAIA DO VEÍCULO EM HIPÓTESE ALGUMA. Passado o
susto, seguimos para o hotel.
Fizemos o check-in e em seguida, por volta das 17 horas,
saímos para o safári noturno, que é feito com guias e carros especiais. Pudemos
avistar leopardos, elefantes, girafas, rinocerontes e leoas cruzando à frente
do veículo, alem de muitos babuínos,
ímpalas, veados, etc... Não conseguimos ver Leões. Chegamos no hotel por volta
da 21:00 horas, e fomos saborear um delicioso jantar, que o hotel oferece
incluso na diária.
No dia seguinte, acordamos bem cedo, pois tínhamos mais um
safári marcado. Esse totalmente diferente dos demais, pois você vai a pé,
acompanhado de 2 guias, armados com rifles e muita munição. É uma experiência
incrível, e o medo é predominante, pois as orientações passadas eram : se
deparar com qualquer bicho, não corra, não se mexa, não grite, etc.... ou seja,
fique totalmente parado. Só encontramos rinocerontes. ( Graças a Deus ).
Momento mais tenso do safári a pé |
No período da tarde mais um safári, agora com nosso carro (
overdose de safári ). Com um pouquinho mais de experiência, pudemos entrar por
outros caminhos do parque e conhecemos outras atrações. O parque é muito bem
sinalizado e dificilmente você se perde. Não entre nas estradas com indicação
proibida. Chegando perto da portaria, por volta da 18:30 horas, um pouco
decepcionados por não termos visto leões, eis que surge uma família no meio da
pista. A emoção foi tanta que as fotos saíram ruins, mas valeu a experiência.
CAPE TOWN
Ultima etapa da viagem, saímos logo de manhã do Parque
Kruger, e fomos de carro até Johanesburgo, onde pegamos um voo com destino a Cape Town ( Cidade do Cabo ).
Nos instalamos num hotel que fica atrás da Table Montain, um
pouco retirado do centro da cidade, porem muito aconchegante. O estilo do hotel
é bem diferente, deixando o hospede totalmente a vontade. Tamanha é a confiança
que, à noite após as 22:00 horas, você tem livre acesso ao bar para tomar um
vinho, whisky, água, etc... e você mesmo é quem marca na sua ficha. O hospede
tem livre acesso à cozinha, lareiras ou qualquer outra dependência do hotel. www.tarragona.co.za.
No dia seguinte, nossa guia Paula já estava nos esperando na
recepção do hotel, para darmos início aos nossos passeios, que durariam 2 dias.
Primeira etapa do passeio era conhecer a Table Montain,
porem não tivemos sorte, pois o acesso por teleférico tinha fechado havia 2
dias, e não pudemos subir. Sendo que tínhamos a opção de ir a pé, porem custaria
4 horas para subir e descer e optamos não ir pois teríamos que alterar nosso
roteiro, além do tempo estar muito fechado e fazia muito frio.
" as duas fotos abaixo eu peguei na internet apenas para mostrar a Table Montain - note que o dia está muito ensolarado, muito diferente do clima do período que estivemos lá"
Uma parada na Hout bay Harbor, para algumas comprinhas de
artesanato. Esse local é ponto de partida de vários barcos para conhecer a ilha
das focas, sendo o mais recomendado o Náutic. As lojas para compra de diamantes são bastante
frequentes onde pode-se comprar joias feitas em ouro com pedras de diamante ou
tanzanite, com preços muito em conta.
Saímos em seguida com destino à rota do vinhos, na cidade de
Stellenboch, localizada a 45 km., da Cidade do Cabo. A cidade é toda arborizada
com carvalhos, trazidos pelos Holandeses para produzir madeira para armazenar
vinhos, e o trajeto para as vinícolas tem uma paisagem deslumbrante.
O passeio pela vinícola ficou restrito a adega, pois nesta época
do ano ( julho ) a colheita da uva já tinha sido feita. Segundo informações da
nossa guia, a melhor época do ano para visitar Cape Town é entre setembro e janeiro.
Após a degustação de vários vinhos, almoçamos no restaurante
da própria vinícola, onde os vegetais e verduras são todos orgânicos,
produzidos ali mesmo, acompanhado por um ótimo vinho.
http://www.spier.co.za/
http://www.spier.co.za/
Outro local obrigatório para visitar é o bairro inglês
Simons Town, passando pela rota panorâmica, a segunda mais bonita do mundo,
perdendo somente para rota do sol, localizada entre San Fracisco e Los Angeles,
nos Estados Unidos. Esse trajeto nos leva ao primeiro encontro com o Oceânico
Indico e a visita ao santuário do pinguins.
CABO DA BOA ESPERANÇA.
No dia seguinte saímos bem cedo para conhecer o Cabo da Boa
Esperança, onde há o encontro dos Oceanos Atlântico e Indico.
Inicialmente batizado por Bartolomeu Dias em 1488 como Cabo
das Tormentas, e 9 anos depois, em nova expedição realizada por Vasco da Gama,
após cruzar definitivamente o local, rebatizou de Cabo da Boa Esperança,
encontrando o caminho das Índias, criando uma nova rota de comércio.
Pode-se subir de bondinho até o ponto mais alto e apreciar
uma vista maravilhosa.
Uma ótima pedida é almoçar no Restaurante Dois Oceanos e
pedir o prato do peixe do dia.
Cabo da Boa Esperança |
Encontro dos Oceanos Indico e Atlântico |
Se você for à Cape Town, recomendo fazer contato com a guia que nos acompanhou.
Contato da guia na Cidade do Cabo :
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"Prefiro aqueles que me criticam, pois estes me corrigem, àqueles que me elogiam, pois estes me corrompem." Santo Agostinho.